quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Discursos e Soluções

Olá!

José Carlos Carturan, novamente, nos coloca em condições de pensar: onde é mesmo que está buscando as suas respostas, hein? Ou melhor, você está buscando?

Obrigada, Carturan!

Até a próxima,
Exception Profissionais de Desenvolvimento Humano



Discursos e Soluções




llAlguns acontecimentos das últimas semanas somados a uma observação silenciosa e apurada que tenho feito de pessoas com as quais mantenho contato esporadicamente me fizeram definir o texto desta semana.
As coisas estão tão esquisitas que vale a pena parar para refletir. Particularmente, ‘viajando’ um pouco, creio que o momento atual seja crucial para o que viveremos nos próximos anos. Não apenas porque obviamente nosso futuro depende do hoje, mas exatamente porque penso que passamos por um momento de transição. Talvez uma das maiores transições que a humanidade já passou. Exagero? Teoria conspiratória? Prenúncio do apocalipse? Proximidade do ‘temido’ 2012? Nada disso. Basta perceber as pessoas que convivem com você, com as quais você se relaciona em seu trabalho, família e vida social.
 É impressionante o vazio que toma conta de alguns. Sem críticas, ok? Apenas uma constatação. Relacionamentos impessoais, padrões de conduta mecanizados, falta de propósitos e porque não, falta de humanidade mesmo. Pode reparar. Grande parte das pessoas vive um ritmo tão absurdamente frenético que já não sabem mais o que lhes é importante. Duvida? Então pergunte a elas: o que é importante para você?
Certamente verá na fisionomia do seu interlocutor espanto, deboche ou dúvida. Ou receberá a resposta que o importante é comprar um modelo novo de TV com HDMI, um celular novo, ou qualquer coisa que momentaneamente sirva para preencher esta lacuna e para responder tal pergunta.
 É um momento de extremos. Enquanto uns se voltam para dentro de si para tentar achar alguma resposta que seja um motivo para seguir adiante, a maioria se distancia de si mesmo, buscando fora, meios para suprir tamanho vazio. Onde? Drogas, bebida, sexo, comida, bens de consumo, fanatismo religioso, relacionamentos sequenciais e desestruturados. Discurso moralista este meu? Talvez se enquadre mais na categoria de realista.
As pessoas vão buscar fora o que não encontram em si mesmas. Que seja dita a verdade, na maioria das vezes porque nem mesmo procuram. É mais fácil encontrar alguém ou algo que ilusoriamente supra tais necessidades. O perigo é que neste universo de dúvidas, existem alguns que se aproveitam para trazer as tão aguardadas ‘respostas’ a tantos questionamentos, dizendo exatamente aquilo que queremos (e precisamos) ouvir. Como se existisse alguém capaz de responder a você algo que só você mesmo pode descobrir. Desconfie das soluções mágicas, dos discursos formatados, mas acredite nas possibilidades que possam ser geradas para que VOCÊ descubra seu caminho. E esta descoberta, única e pessoal, talvez seja uma das coisas mais bonitas que podemos viver.

Dr. José Carlos Carturan Filho é Cirurgião Dentista, Especialista em Medicina 
Comportamental e MBA em Gestão de Saúde e Mkt.


sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Amigos que te iluminam o dia

Olá!


Daniele Rodrigues é delicada ao dizer sobre PRESENÇA. Sabe aquela presença que dá sentido? Essa aí. 


E questiona o quanto a tecnologia tem nos tirado a “liberdade” de sermos presentes...


Valeu, Dani!


Até a próxima!
Exception Gestão do Desenvolvimento


Amigos que te ilumina o dia


Daqueles que não esperam convite, aparecem porque estavam com vontade de te ver, não te enviam um e-mail ou dão uma ligada, simplesmente se arriscam, tocam sua campainha porque a vontade de desfrutar de sua companhia os faz ser otimistas e saber que você estará lá para atender. 


Não esperam uma data especial, eles aparecem e fazem ser especial, fazem você especial.


Amigos assim estão dando uma passada rápida, mas ficam por horas, dão importância a este tempo que eles não planejaram em sua agenda, mas que é o mais importante do dia. Riem fácil e francamente, se importam . 


Conversam com você por horas a fio, iniciam vários assuntos e não terminam nenhum, porque há tanto o que conversar e compartilhar, mas o importante não é tudo o que há por ser dito, sem o que ficou por dizer, mas apenas o estar ali, jogando conversa fora no meio de um dia qualquer, sem um motivo qualquer, só porque deu vontade, só porque é seu amigo.


Hoje observei que não faço isso desde que saí do ginásio, só vou a busca dos meus amigos quando há um “objetivo”, um convite, um aniversário, uma razão daquelas que merecem ser agendadas. Há muitos anos não saio de casa apenas porque estou com vontade de me sentar e papear com um amigo. Me envergonho disso. Minhas redes sociais têm tantos deles, “amigos”, envio e-mail’s para todos, na maioria em grupos: Meninas, Rapazes, Faculdade, empresa tal, empresa X, colégio, família...


E ainda assim tenho a benção de receber a visita de amigos que simplesmente vieram me ver, apenas pra dizer oi, sem qualquer outra razão. 


E eu ainda estou buscando razão???


Ora essa é a melhor e mais importante de todas, ver os amigos porque eles nos iluminam o dia, porque nos fazem sentir bem, nos encorajam, nos fazem rir, compartilham uma vida conosco em minutos eternos e maravilhosos.


Tenho agora uma vontade enorme de relacionar todos os meus amigos e visitá-los um a um, conhecer os virtuais, apresentar  uns aos outros, entrelaçar afinidades, multiplicar amizades.
O tempo inteiro nos vemos buscando ampliar nossos resultados, estabelecer network, ser influentes e bem relacionados com quem possa nos auxiliar na selva profissional que se ergue cada vez mais densa e fechada, mas ...


Não estará nosso sucesso relacionado as pessoas que se beneficiam apenas com nossa presença? Aquelas que não nos perguntam sobre o que fazemos mas sobre como nos sentimos. Esta é a verdadeira rede de importância em nossas vidas.


Não quero mais fazer network, mas netconfort (sic), quero meus amigos em minha rede na varanda e não no facebook.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Acessibilidade para quem?


Olá!

Clarice Botelho narra as dificuldades de acesso que sofremos e o quanto isso interfere em nossa vida.

Apreciem e compartilhem essa história.

Obrigada, Clarice!

Exception Gestão do Desenvolvimento



 No mês de maio deste ano, sofri um acidente de carro, quebrando meus dois pés. Estou temporariamente impossibilitada de andar, vivendo um período como cadeirante.

Já estou assim por três meses e, neste período, já passei por duas fases: a primeira, onde queria sair muito, como que para provar para mim que uma cadeira de rodas não iria me impedir de viver. Hoje, me encontro na fase de pagar para não sair, já coloquei para amigos e família que até voltar a andar, só sairei de casa para ir ao médico. Mas por quê?

É claro que o estado emocional interfere, e muito. É difícil o momento que estou passando, o tempo não passa, a minha movimentação é limitada e minha dependência é grande. A cada consulta penso que o médico irá autorizar meus primeiros passos e, nada.

Mas, há algo que realmente contribui para este meu “não querer sair”. É esta  “acessibilidade”, ou melhor, a falta dela. Hoje ouve-se falar muito em inclusão, direito dos portadores de necessidades especiais, mas o que ocorre de fato nos dias de hoje? Neste período que estou vivendo, no início, como mencionei, procurei sair muito, fui ao cinema, ao teatro, ao shopping e até a um barzinho e cheguei a uma conclusão: não quero voltar a nenhum desses lugares enquanto não voltar a andar.

Na maioria desses lugares, havia acesso aos portadores de necessidades especiais, mas de maneira inadequada. Nos dois cinemas que fui, em um, tive que ficar na rampa, segurando no encosto do banco ao lado, com medo da cadeira deslizar. Em outra sala, havia espaço reservado a cadeirantes, mas na cara da tela; aquele lugar que, ao final do filme, você sai com torcicolo.  No shopping que fui, havia uma rampa que simplesmente acabava no nada, não tinha acesso a lugar nenhum. No teatro, tive um acolhimento muito bom, mas o espaço reservado a cadeira não era apropriado. Tivemos dificuldade em me “estacionar”.

Na realidade, há muito o que relatar, mas o que quero apresentar é que, de fato, o portador de necessidades especiais não tem garantido o seu direito de acesso. O que percebi é que nestes espaços, existe uma preocupação muito grande em se cumprir a lei que exige a garantia desse acesso, mas não há uma preocupação com  a qualidade do mesmo. Fica claro, que a preocupação é com a fiscalização e não com o ser humano que necessita desse acesso.

Creio que já avançamos muito, mas não podemos nos acomodar, é necessário agora, lutarmos pela garantia da qualidade desse acesso. Todos nós temos o direito de viver integralmente, podendo aproveitar tudo o que a cidade nos oferece. Está escrito: Acessibilidade, um direito de todos.

domingo, 14 de agosto de 2011

Amor de Mestre

Olá!

"Amor de Mestre" remete aqueles que, de alguma forma, encontraram os seus ao longo do caminho até aqui.

Agradeço aos meus todos, aproveitando a postagem, e a um em específico que insiste em ser o “parceiro de busca”. E a cada vez que ele coloca as coisas dessa forma, mais ele se torna o exemplo que escolho seguir...

Valeu, Dani Rodrigues!

Exception Gestão do Desenvolvimento



Amor de Mestre

Recentemente me peguei pensando sobre o que move as pessoas à suas escolhas e resultados, por fim, parei de deter-me no que não me diz respeito e passei a pensar sobre o que me move.


A resposta inicial veio fácil, o amor, e ai, como de hábito, cismar que há algo mais por saber me levou a profundidade e a gratidão.


Percebi que ao longo da minha vida fui agraciada ao escolher meus mestres, sim, nós os escolhemos, podemos ter diversos professores, mas aqueles que nos marcam, que nos ajudam a ser o melhor de nós, estes,  escolhemos.  Então notei que todos os mestres que escolhi conjugavam algo comum, o amor pelo que fazem.


Todos eles, sem exceção, pensavam me ensinar algo durante suas lições vernáculas,  mas foi enquanto observava seus exemplos que eu realmente aprendi.


Aprendi observando o amor com que minha mãe cozinhava e cuidava dos detalhes da casa, a ser cuidadosa com quem amo. Aprendi com minha avó com suas toalhas redondas de crochê perfeito a ser dedicada a um objetivo. Aprendi com uma diretora no subúrbio do Rio de Janeiro que o sistema é feito por nós e por isso tenho que ser melhor. Aprendi com um alemão meio amalucado que a beleza está no pensamento, com uma energica professora de matemática que são os “...filhos teus” e não os “filisteus” que “...não fogem a luta”.


Lembro-me de um professor na faculdade dizer que bem sucedido é quem consegue fazer o que ama e viver disso.


Passaria um dia inteiro enumerando os diversos mestres que amavam tanto o que faziam que me inspiraram a ser quem sou. Apaixonada pelo que faço, seja lá o que for.


Sei  que ainda tenho muito por aprender, e que muitos outros mestres passarão por minha vida,  por hoje quero agradecer aos que me ensinaram o mais importante, os que ensinaram a escolher o amor como primeira passo para realizar qualquer coisa.


E quero convidar você a ser criterioso, ético e fiel a você na escolha dos seus mestres.

Medo do que?

Olá!

Leila Martins escreve sobre o MEDO e como ele pode ser o canal do desenvolvimento da gente.

E mostra que o erro pode ser uma importante ferramenta na caminhada...

Valeu Leila!

Exception Gestão do Desenvolvimento


Medo do que?

É fácil perceber, o tempo todo, o quanto as pessoas possuem medo de errar. Medo de serem frágeis, de não serem queridas, medo, medo e medo.
Mas como viver, passar de nível nesse jogo sem arriscar, testar até onde podemos ir, explorar o que ainda não conhecemos?
Como podemos "destravar" os medos?
Não existem muitas respostas. Provavelmente, teremos que nos submeter ao que mais nos apavora e, então, enfrentar. Continuar evitando só vai adiar o crescimento e gerar angústia. Quando não enfrentamos o que nos apavora, sentimos uma sensação de derrota e frustração, que isso pode acabar doendo mais do que o enfrentamento.

Fomos acostumados à punição pelo erro e nos condicionamos a não arriscar para não errar, pois sempre tivemos reforços negativos. Com o tempo, percebemos que não há outra maneira de passar de fase nesse jogo infinito de crescimento individual, a não ser nos permitindo o erro.
Existe algo que podemos refletir nos momentos de encarar o desconhecido e também nos momentos de ansiedade frente a uma decisão: "O que de melhor pode acontecer?" e " O que de pior pode acontecer?" Parece bobagem, mas essas indagações desnudam as fantasias, tornando-as factíveis e mais reais, diminuindo, assim, o sofrimento e a angústia. Fazer o exercício de dar aos fatos o tamanho real que eles possuem, traz serenidade e clareza para escolher o melhor caminho no momento necessário. 
Outro fato que assombra as pessoas é que a escolha de algo implica diretamente na não escolha de outra opção. Sempre fica a dúvida: "E se eu tivesse escolhido o outro caminho?"
Qual seu maior medo?
É a responsabilidade da escolha ou o que se pode perder com a "não" escolha?
O que define a escolha é o tempo e momento. É comum reeditarmos uma escolha do passado e termos a sensação de que faríamos diferente hoje. E, talvez, até faríamos mesmo, mas naquele momento e naquela situação é o que conseguimos com o objetivo de alcançar o melhor.
Na nossa evolução, mudamos pontos de vista, padrões e opiniões a respeito de tudo. A percepção de ontém pode não ser mais a mesma hoje.

Pensar dessa forma, a respeito do que decidimos no passado, ameniza o peso que muitas vezes insistimos em carregar desnecessariamente por coisas que não podemos mudar. Mas não devemos desprezar o aprendizado que podemos ter ao refletir sobre aquele passado.

"Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar." (Shakespeare)

Leila Martins

sábado, 13 de agosto de 2011

Onde está seu sonho de criança?

Olá!

Semana boa aqui no Exception GD!

Rafael Almeida escreve sobre algo elementar: sonhos de criança.

Se hoje em dia temos os salões de beleza cheios de crianças preocupadas com a aparência, temos os parques, as praças, as ruas sem elas fazendo o que deveriam fazer...

Aproveitem a leitura!

Exception Gestão do Desenvolvimento






Onde Está seu Sonho de Criança?


Todos os dias, vemos ao nosso redor pessoas estressadas, cansadas, desanimadas... Pessoas que deixaram de rir. Decidiram que a vida devia ser séria, que tinham responsabilidades para cuidar, assuntos a resolver. Que não podem se dar ao luxo de sonhar. E, dia após dia, se tornam mais tristes, menos completas e se sentem perdidas.

Quem foi que disse que você não pode sonhar? Quem falou que você tinha que crescer? Como você se permitiu esquecer o que de mais puro existia em você?

Nesses anos de experiência trabalhando em escola, em especial nos treinamento de kids, percebi que as pessoas têm dificuldades em trabalhar com as crianças não pelas crianças em si, mas por elas e seus pais terem se esquecido do ser criança. Infelizmente, em algum ponto de nossas vidas, buscamos esquecer nossa “infantilidade” e, mais tarde, também matamos isso nos nossos pequenos.

Vemos, cada semestre, menos crianças entrando nas salas e mais miniaturas de adultos estudando conosco. Com isso, temos crianças depressivas, estressadas, APÁTICAS... e isso é tão triste.

Nós sobrecarregamos crianças de 12 anos com atividades mil e seriedade extrema. Não buscamos incentivar a criatividade e a curiosidade. Já queremos passar diretamente para o “APRENDER O QUE É SER RESPONSÁVEL”. Que história é essa? Já ouvi inclusive um pai dizendo: “É bom que já descubra desde cedo que a vida não é fácil”! Que tal ensinar na sua escola, ou para o seu filho, o que é ser criança ao invés de enchê-los com suas expectativas e frustrações?

Onde está seu sonho de criança? Não permita que seu lado infantil morra. Quando foi a última vez que você brincou de esconde-esconde? Você lembra como se pula amarelinha? Pulou corda no último ano? Foi ao parque empinar pipas? Você lembra o que é BRINCAR de bola, e não jogar futebol? Que tal pentear sua boneca? Modelar massinha? Pintar desenhos? Ligar pontinhos? Ah, que delícia é ser inocente.

Que gostoso é brincar na rua, esquecer as regras, assistir um desenho... Lembra-se da última vez que assistiu Ursinhos Carinhosos? Cavalo de fogo? Cavaleiros do Zodíaco? Pokémon? Caverna do Dragão? Thundercats? O que você sentiu ao assistir O Rei Leão? A Pequena Sereia? A Família Adams? Quando foi a última vez que se sentiu criança?

Vamos comer arroz cor-de-rosa? Dip’n Lik? Beber Todinho, Yakut ou KiSuco? E que tal comer um guarda-chuva de chocolate? Trocar os cigarros do vício pelo Cigarro Pan? Trocar suas moedas de um real por moedas de chocolate? Que tal celebrar a vida pelo simples motivo de ser? Vamos trazer de volta a pureza ao nosso coração? Que tal brincar de faz de conta e esquecer por um momento que existe tanto problema lá fora?

Que tal lembrar-se dos seus sonhos de criança e sonhar como uma também?




sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Um dia a mais ou a menos?

Olá!

Compreender e viver de acordo com aquilo que nos move é doloroso e muitas vezes perigoso. Nos é exigido tanto... Mas se não é assim que escolhemos construir o caminho, o que mais faz valer a pena?

José Carlos Carturan reflete sobre isso e nos coloca para pensar...

Apreciem!

Valeu, Zé!

Exception Gestão do Desenvolvimento



Um dia a mais ou a menos?




Primeiramente, bom dia. Não sei quando, onde ou em que circunstâncias você está lendo este texto. Não sei também se ao final você irá gostar ou não dele. Obviamente é muito provável que também não o conheça pessoalmente. Mesmo com toda esta falta de informações a seu respeito sei algo sobre você que é inexorável: Se você está sendo agraciado com o dia de hoje é porque ainda tem algo a fazer.

Pode parecer piegas em um primeiro momento, mas pare e pense: É ou não é verdade? Talvez você ainda não saiba muito bem o que é, menos ainda como vai chegar até lá, mas que você tem algo a fazer, ah isso tem.

Aliás, talvez sejam estas algumas das maiores angústias do ser humano. Não saber ao certo a que veio e muito menos quanto tempo resta para descobrir e efetivamente fazer o que deve ser feito. Um dia a mais que vivemos é um dia a menos que temos para viver. Com base neste raciocínio, pare e pense. Não seria sem sentido a vida se não houvesse um propósito maior?

Tá, tudo bem, concordo que seja bacana em muitos momentos viver. Quando estamos com quem gostamos ou fazendo as coisas que gostamos, passeando, , dando gostosas gargalhadas, ou seja, lá o que for. Contudo, há o outro lado da moeda. Dificuldades, lágrimas, sofrimento, incerteza. Faz parte. Não haveria aprendizado se não fosse assim.

Mas, sendo bem objetivo: Você sabe o porquê Dele, Deus, ter permitido a você mais um dia? Sabe qual sua missão aqui na Terra?  Pois é: Esta é a pergunta que provavelmente mais de 80% das pessoas não sabe responder. E dos outros 20% pelo menos metade apenas acha que sabe, pois arrumou um modo mais fácil de fugir deste questionamento. Simplesmente aceitou o destino que lhes foi imposto e acha que é assim mesmo, não há nada a fazer para mudar tal sorte.

Isto é perfeitamente compreensível. É muito mais cômodo atribuir nossos insucessos a fatores externos, a outras pessoas ou a um Deus que supostamente está querendo nos fazer passar por ‘provações’. É mais fácil reclamar da vida e achar que a recompensa virá quando ‘passarmos desta para uma melhor’. 

Buscar o que se deseja, ir a fundo para se entender o que realmente viemos fazer nos traz um custo. Só o fato de tentar ser diferente da maioria já traz desconforto. Vivemos buscando caminhos, mas caminhos são trilhas que nos levam a outros caminhos. Este ciclo se repete insistentemente e a jornada só termina quando estamos realmente alinhados ao que realmente viemos fazer neste mundo.

Há também aqueles que no fundo sabem o que tem de ser feito, mas não acreditam em sua intuição, em seu potencial ou acham penoso demais o caminho para alcançar seus objetivos. 

A pergunta que cabe nestas situações é: Até onde você está disposto a ir para alcançar seus sonhos?  Ressalto que não estou falando apenas de conquistas materiais, mas de algo que transcende isto. Existe algo que fez com que Ele lhe trouxesse a este mundo. Cabe a você desvendar este enigma e ser digno da missão que lhe foi confiada. E ao final de cada dia se perguntar: Este foi um dia a mais que usei da melhor forma possível ou um dia a menos que tenho para descobrir o que quero?